24 de jan. de 2011

Crescimento...?



Passei o dia hoje praticamente no hospital. Não por vovó, mas por mim. Desde sexta eu estava me sentindo mal, mas abstraindo. Sábado, estava mal, ainda briguei com o Marcelo, depois fizemos as pazes e ele disse que eu estava estranha. Chegou ontem e acabou tudo... minha pressão baixou a tal ponto que eu passei o dia dormindo. Fui almoçar às quatro da tarde e dormir às oito e meia da noite! Foi horrível! Daí hoje de manhã acordei como ontem e disse "Vou pro hospital antes de ir pro trabalho". Quê o quê! Meu pai começou a chiar, disse que era absurdo ir pro hospital e depois pro trabalho, que eu tinha que ir pra Niterói avisar que estava mal e voltar pro Rio, pro hospital... Fiquei com tanta raiva que quando ele foi deixar minha mãe, desci do carro e fui andando em direção ao hospital que tem lá perto. Ele ficou uma arara! Quando fez a curva, dei meia volta e pedi pra minha mãe ir comigo, porque não conseguia me manter em pé sem sentir vontade de desmaiar.

Chegamos no hospital, pedi pra minha mãe não me deixar fechar os olhos, senão desmaiaria. Sério, estava tenso. A médica me examinou e veio com a seguinte "surpresa": Princípio de Depressão. Acho que a minha cara de "ahn?" foi muito convincente, porque minha mãe disse que talvez fosse porque minha avó está no CTI. Rebati dizendo que não tinha por quê, tenho trabalho, familia, saúde [mais ou menos], amigos... me mandaram não discutir e fazer exames. Fiz um eletrocardiograma [normal] e um hemograma [adivinha o que não aumenta nem a pau? É, meu índice de ferro!]. Mas ainda me sentia podre de mal, então fui pro trabalho da mamis. E começou um tiroteio no morro lá perto, ninguém mais saía do escritório! Até almocei (entre aspas porque eu remexi a comida e fiquei enjoada pra comer, e olha que amo berinjela!) e tirei um cochilo [daquele tipo, né], pensando que tinha que ir para Niterói... Olha, foi horrível. Eu me sentia horrível, tinha medo de fechar os olhos e não abrí-los mais...

Tia Claudia vinha pra UERJ e me deixou aqui. No caminho ela veio conversando, dizendo que agora eu preciso ser forte, porque minha avó talvez não resista, que não sei o que... Sei que quando cheguei em casa, me joguei no sofá direto, sem trocar nem de roupa. Depois de uns dez minutos foi que levantei, tomei um banho frio, coloquei uma roupa fresca, abri as janelas, peguei o ventilador e liguei pra mamis, pra avisar que tinha chegado, e pro Marcelo, que me ligou assustado (mandei uma mensagem de "estou no hospital esperando meus exames ficarem prontos"). Depois disso, não lembro de mais nada, porque dormi e dormi MUITO.

Acordei às cinco e quarenta com o telefone tocando, tomei outro banho e então meus pais chegaram. Meu pai nem olha na minha cara. Se estou chateada com isso? Óbvio que estou. Mas antes resolver logo do que ir pro trabalho e ficar passando mal. Amo meu trabalho, mas antes minha saúde do que qualquer outra coisa.

Agora é tratar isso aí. Meu corpo todo dói, me sinto mole, com dores de cabeça fortes a beça; sinto uma vontade louca de chorar mas me controlo e torço para ter muito trabalho amanhã, pra não ter que ficar pensando besteira, sabe...

Crescimento.

Me sinto independente em umas coisas e dependente em outras! É só me sentir muito mal que corro para minha mãe, é incrível. Preciso mudar isso.
E acho que entrei numa fase de que... nada mais importa, sabe. O que é passado vai ficar no passado, já foi escrito e virado a página. Não dá pra mudar o que aconteceu, mas dá pra melhorar o ruim para uma coisa positiva no futuro. É uma coisa meio estranha de tentar explicar, mas em outras palavras, hora de perdoar, de aprender a perdoar. De parar de guardar ressentimentos e seguir em frente. Não é algo que se resolve do dia pro outro, mas algo que se vai construindo. As coisas não vão ser como antes, mas quanto menos rancor, quanto menos mágoas, guardar, melhor. Tentar aproveitar as coisas boas da vida, os amigos que aparecem, os namorados, as risadas, os abraços, a família, até mesmo o pôr do sol na Baía de Guanabara, algo que vejo de segunda a sexta. De se aproveitar cada dia ao máximo, de colocar o mantra do Ferris na cabeça e não deixar que a vida passe sem que você aproveite cada pedacinho dela.

Lá vai a Deborah virar filosófica de novo!

Talvez seja a convivÊncia com outras pessoas, com pensamentos diferentes, idéias e modos de encarar a vida de outros pontos de vista. Ou talvez seja a febre querendo voltar -.-

3 comentários:

Yayoi disse...

Cuida da saúde direitinho aí, hein? E sim, saúde em primeiro lugar senão do que adianta segurar as dores, trabalhar feito louca e depois cair estirada dura no chão preocupando todo mundo e depois levar bronca por não ter ido se cuidar? u_u

Bom, fico feliz também por você estar aproveitando a vida e sim, acho que trabalhar com várias pessoas nos fazem crescer porque aprendemos com elas, ainda mais se forem mais velhas que nós ^^ Claro que podemos ter desilusões como em qualquer outro lugar, mas por isso mesmo aprendemos coisas boas e ruins no ambiente de trabalho.

Também quero me desculpar por tudo que aconteceu. Infelizmente não dá para se mudar o passado, mas podemos aprender com ele não é mesmo?

Bom.. que ideia maluca é essa da roça? xD Tadinho do Daesung de vó, SeungRi correndo atrás das galinhas deve ser cômico xDD

Yayoi disse...

Segundo o Yunho, o Changmin e ele são como um casal agora xD Ninguém curtiu muito xDDD

Kinki e Smap nem precisa, sabe xD Mas os demais eu recomendo muito... Por que será? xD Só clica lá nos links que postei, deixa rolar e vai fazendo outra coisa, é tudo baladinha ^^

Prih_br disse...

Amigaa!!!
QUe chato!
Poxa, seu pai hein, na hora que precisa de apoio, por isso está sempre atrás de sua mãe e sinceramente não há nada de mau nisso. Pelo que percebo sua mãe lhe dá toda a atenção possivel.
Mas se vc acha q isso não faz parte de sua vida, que deve mudar, vc mudará. Questão de tempo.
Já está melhor?
Espero de verdade que isso tudo mude.
Ah, se vc se sente mal, mostre o q sente, não fica tentando esconder para ñ preocupar as pessoas.
bjos